EMAIL DE AMIGA

Posted by doug | Posted on 10:50

Mto engraçado, vale ler até o fim.


Amiga:
Amiga estou enviando esse email pra contar as novidades do emprego novo...
Segunda-Feira: Cheguei na firma e já adorei. Entrei no elevador quase no mesmo instante que o homem mais lindo desse planeta. Ele é loiro, tem olhos verdes e o corpo musculoso parece querer arrebentar o terno. Lindooooo!

Terça-Feira: Amiga! Precisava contar. Sabe aquele homem de quem falei? Ele olhou para mim e sorriu quando entramos no elevador. Fiquei sem ação e baixei a cabeça. Como sou burra! Passei o dia no trabalho pensando que preciso fazer um regime.

Ah! O nome dele é Marcelo. Ouvi um amigo dele falando com ele no elevador. E ainda tem mais: ele desmanchou o noivado há dois meses e está sozinho.


Quinta-feira: Acho que vou quebrar meu regime hoje. Estou fazendo uma sopa de legumes. Espero que não me engorde demais.

Sexta-Feira: Amiga! Estou arruinada! Ontem à noite não resisti e me empanturrei. Coloquei bastante batata-doce na sopa, além de couve, repolho e beterraba. Menina, saí de casa que parecia um caminhão de lixo.Como eu peidava! (nossa! Você não imagina a minha vergonha de contar isto, mas se eu não desabafar, vou me jogar pela janela!).No metrô, durante o trajeto para o trabalho, bastava um solavanco para eu soltar um futum que nem eu mesma suportava.


Teve um momento em que alguém dentro do trem gritou: 'Aí! Peidar até pode, mas jogar merda em pó dentro do vagão é muita sacanagem!' Uma senhora gorda foi responsabilizada.

Todo mundo olhava para ela, tadinha. Ela ficou vermelha, ficou amarela, e eu aproveitava cada mudança de cor para soltar outro.
O meu maior medo era prender e sair um barulhento. Eu estava morta de vergonha.


Desci na estação e parei atrás de uma moça com um bebê no colo, enquanto aguardava minha vez de sair pela roleta. Aproveitei e soltei mais um. O senhor que estava na frente da mulher com o bebê virou-se para ela e disse:


'Dona! É melhor a senhora jogar esse bebê fora porque ele está estragado!'.


Na entrada do prédio onde trabalho tem uma senhora que vende bolinhos, café, queijo, essas coisas de camelô.

Pois eu ia passando e um freguês começou a cheirar um pastel, justo na hora em que o futum se espalhou. O sujeito jogou o pastel no lixo e reclamou:'Pó, dona Maria ! Esse pastel tá bichado !'

Entrei no prédio resolvida a subir os dezesseis degraus pela escada. Meu azar foi que o Marcelo ficou segurando a porta, esperando que eu entrasse.


Como não me decidia, ele me puxou pelo braço e apertou o botão do meu andar.

Já no terceiro andar ficamos sozinhos. Cheguei a me sentir aliviada, pois assim a viagem terminaria mais rápido. Pensei rápido demais.. O elevador deu um solavanco e as luzes se apagaram.

Quase instantaneamente a iluminação de emergência acendeu. Marcelo sorriu (ai, aquele sorriso...) e disse que era a bruxa da sexta-feira.

Era assim mesmo,logo a luz voltaria, não precisava se preocupar. Mal sabia ele que eu estava mesmo preocupada. Amiga, juro que tentei prender.

Mas antes que saísse com estrondo, deixei escapar.


Abaixei e fiquei respirando rápido, tentando aspirar o máximo possível, como se estivesse me sentindo mal, com falta de ar. Já se imaginou numa situação dessas? Peidar e ficar tentando aspirar o próprio peido para que o homem mais lindo do mundo não perceba que você peidou?

Ele ficou muito preocupado comigo e, se percebeu o mau cheiro, não o demonstrou.

Quando achei que a catinga havia passado, voltei a respirar normal.
Disse para ele que eu era claustrófoba. Mal ele me ajudou a levantar, eu não consegui prender o segundo, que saiu ainda pior que o anterior.

O coitado dessa vez ficou meio azulado, mas ainda não disse nada.
Abaixei novamente e fiquei respirando cachorrinho rápido de novo, como uma mulher em estado de parto.

Dessa vez Marcelo ficou afastado, no canto mais distante de mim no elevador.


Na ânsia de disfarçar, fiquei olhando para a sola dos meus sapatos, como se estivesse buscando a origem daquele fedor horroroso.
Ele ficou lá, no canto, impávido.Nem bem o cheiro se esvaiu e veio outro.


Ele se desesperou e começou a apertar a campainha de emergência. Coitado!

Ele esmurrou a porta, gritou, esperneou, e eu lá, na respiração cachorrinho. Quando a catinga dissipou, ele se acalmou.

As lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos.

Ele me viu chorando, enxugou meus olhos e disse: 'Meus olhos também estão ardendo...'

Eu juro que pensei que ele fosse dizer algo bonito.. Aquilo me magoou profundamente. Pensei:'Ah, é, FDP ? Então acabou a respiração cachorrinho...'

Depois disso, no primeiro ele cobriu o rosto com o paletó. No segundo, enrolou a cabeça. No terceiro, prendeu a respiração, no quarto, ele ficou roxo.

No quinto, me sacudiu pelos braços e berrou: 'Mulher! Pára de se cagar!'.

Depois disso ele só chorava. Chorou como um bebê até sermos resgatados, quatro horas depois.

Entrei no escritório e pedi minha transferência para outro lugar, de
preferência outro País.
Apague este e-mail depois de ler, tá ?

Recebi via email. Vlw Lo.
Esse email me lembrou uma amiga mto próxima, mas que não posso dizer o nome. Uma letra a resume. rs

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